Dias d’Ávila (BA) — Nos últimos meses, uma sequência de episódios trágicos colocou a comunidade local em alerta, envolvendo tragédias que atingiram famílias de comerciantes ou comércios da cidade.
1. Mercearia sob cerco: assassinato brutal
Em um dos casos mais chocantes, o comerciante Jorgival Pereira dos Santos, 40 anos, dono da mercearia Ba-Vi no bairro Imbassaí, foi sequestrado e executado por uma quadrilha que havia recebido benefício de saída temporária do Dia dos Pais. O objetivo, segundo investigação policial, seria extorquir uma quantia de R$ 50 mil que a vítima supostamente guardava. O corpo foi encontrado com cinco tiros, dentro de um veículo estacionado no Alto da Bola, em Salvador. A polícia prendeu dois dos envolvidos — enquanto outros dois permanecem foragidos.
2. Impunidade e polêmica: segurança que matou cliente é solto
Um episódio violento em uma agência bancária abala ainda mais a sensação de impunidade: o segurança que matou um cliente de 43 anos, identificado como Sidnei de Souza Azevedo, foi solto dois dias após o crime. Embora uma câmera tenha registrado o disparo após uma discussão entre cliente, gerente e segurança, o profissional obteve liberdade provisória com medidas cautelares — incluindo comparecimento obrigatório em atos processuais e comunicação de mudança de endereço.
3. Sequestro de criança cria pânico em família de comerciante
Outro caso que chocou a cidade envolveu a filha de uma empresária local. Em janeiro de 2025, a filha — que também trabalhava no mercado da família no bairro Biribeira — foi sequestrada por um grupo armado em plena manhã, e levada em um Onix branco. A polícia chegou a iniciar buscas na direção de Monte Gordo, mas o caso segue em investigação
O que tudo isso revela?
- Vulnerabilidade de empreendimentos locais: Comerciantes, além de responderem à rotina de gestão, viram suas famílias diretamente envolvidas em situações de alta violência — incluindo sequestro e assassinato.
- Polêmicas na Justiça local: A rapidez na concessão de liberdade ao segurança que matou um cliente suscita dúvidas sobre critérios e isenção nas decisões judiciais.
- Impacto social e psicológico: Além do prejuízo material, as tragédias geram trauma e insegurança em comunidades que antes se viam como pacatas.
Conclusão editorial
Dias d’Ávila enfrenta uma realidade dolorosa: tragédias que ultrapassam os muros dos comércios e chegam às residências das famílias empreendedoras. Mais do que informar, esta matéria busca ser um alerta sobre segurança pública, eficiência da justiça e solidariedade
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